Friday 13 February 2009

Um dos mais tristes de todos os tempo

Na noite de 10 para 11, ou 11 para 12/02

Todo mundo já sonhou com a morte de algum familiar, amigo, pessoa próxima, etc. Sim ,estes costumama ser bem tristes, e chegam a deixar a pessoa mal no dia seguinte (como já aconteceu comigo algumas vezes). Mas nesta noite aconteceu uma morte que não me lembro de ter presenciado em algum sonho no passado: foi a minha própria morte.

Bem, o como aconteceu foi meio tosco pra dizer a verdade, e totalmente inspirado no jogo GTA, no qual fui viciado num passado próximo. Estava eu praticamente cercado pela polícia num terreno e mesmo assim estava 'brincando' com os policiais, passando correndo perto deles, mexendo com eles enquanto me perseguiam correndo, etc e tal. Só que num dado momento eu simplesmente resolvi parar de correr pois tinha cansado daquela situação. Pensei: quer saber, vou acabar logo com essa situação, deixa eles me pegarem de uma vez. Parei, olhei pra trás e esperei pelo policial Tenpenny (sim, um dos personagens do GTA) me abordar e me segurar. Nisso disse pra ele que não admitia ser preso, mas morto - provavelmente o que já aconteceria, pois já tinha cometido váaaarios crimes. Fui deitado no chão por outros policiais e nisso veio um querendo me algemar. Gritei algo do gênero: 'Para seu FDP, eu já combinei com o Tenpenny que...' e nisso um policial atirou na minha testa. Na hora senti o sangue correndo por dentro do meu rosto e percebi que ai então eu tinha morrido.

Como eu me levantei e sai daquele lugar eu não me lembro, mas lembro o que veio depois. Comecei a caminhar pelas ruas, procurando por alguém conhecido, alguém com quem eu pudesse tentar me comunicar, dizer o que tinha acontecido. Aos poucos fui encontrando as pessoas. As de que me lembro: minha mãe e a Carla. Ambas agiram de forma natural, como se fosse normal estarem me vendo daquela forma. No entanto, pra mim tudo era agoniante: como eu podia estar me comunicando com os vivos se isso não acontece normalmente? O que eu tenho que fazer? Por quanto tempo vou ficar aqui? Como vou conseguir conviver com as pessoas se não vou poder interagir fisicamente com elas? Não lembro bem como foi minha conversa com a Carla, mas sei que no final ela se virou e seguiu caminhando por uma calçada, e ali percebi que, por mais que postergasse o momento, eu já tinha perdido ela.

Após, segui vagando pelas ruas pensando no que poderia fazer pra passar o tempo e sempre me perguntando: quanto tempo vou ficar assim? Quando vou deixar esse lugar? Alguém vai me dizer quando for a hora?

Segui meu caminho e entrei no Colégio Mauá. Andei pelo pátio, entrei no banheiro e saí em seguida, pois não tinha nada pra faer lá. Andei até a pista de atletismo e decidi correr nela pois assim passaria o tempo. Comecei a correr mas me senti como se não fizesse nenhum esforço, ja que não tinha músculos, atrito nem nada. Em meia volta, parei por não ter nenhuma vantagem em fazer aquilo. No meio da pista encontrei o mesmo policial, o Tenpenny, com a arma na cabeça do meu ex-colega de trabalho em Dublin, o Sonai. Ele olhava pra mim chorando dizendo que não queria morrer, enquanto o policial engatilhava a arma e disparava. Para a raiva de Tenpenny, ele estava sem bala na agulha. Então engatilhou mais uma vez, puxou o gatilho sem sucesso, mais uma vez, até que encontrou uma bala que tinha a cabeça chata. Puxou o gatilho e atirou no Sonai. Estive o tempo todo ao lado dos dois e, apesar de ser vito por ambos, nada podia fazer.

Não me lembro se algo aconteceu depois, se a história teve um fim ou não, mas o que fiquei pensando durante e depois do sonho foi sobre o que acontece mesmo com a gente depois de morrer: ficamos na terra até que alguém nos avise para onde vamos? Precisamos decidir romper os laços antes de irmos para o nosso destino final?

Bem, ao menos espero que eu tenha um final mais feliz quando for pra ser.

O primeiro de todos

Em alguma noite de janeiro

Bem, levou um tempinho mas aqui está o sonho que tive na noite seguinte à criação do blog!

Estávamos, Renato e eu, sobrevoando Dublin de avião com a intenção de chegar a Santa Cruz. Porém, não seria o avião que nos levaria até o destino e sim, colchões. Isso mesmo. Nós dois saltamos do avião agarrados em nossos colchões e flutuamos neles até Santa Cruz, fazendo um pouso perfeito.

No entanto, na mesma noite, no mesmo sonho, por algum motivo nós dois estávamos novamente em Dublin, e tentávamos repetir o feito. Decolamos de dentro de um edifício garagem, chegamos a altura ideal, e de lá nos jogamos novamente. No entanto, para a nossa decepção, os colchões voadores não funcionaram como o previsto e caímos diretamente no Rio Liffey. Nada de tombos, machucados nem nada: um pouso suave nas geladas águas Dublinenses =)